Nossa Língua.
Há muito tempo atrás
Que para nós tanto vale,
Existia junto ao mar
O então chamado Porto Cale.
Era como um cão feroz
E vorazmente defendia
Na península Ibérica,
A Gália e a Galícia.
Era habitada por bárbaros.
Escrita, não tinha não
A linguagem era passada
De geração em geração.
No século doze então
Os romanos da bela Itália
Dominaram com seu latim
Porto Cale, Galícia e Gália.
Os árabes do Oriente
Também contribuíram sim
Deixaram tão grandes marcas
Como os bárbaros e o latim.
Com o bárbaro, o árabe e romano
Nasceu a língua Romanço
E num tom de realeza
Batizaram-na Galego-Portuguesa.
Os séculos passaram-se então
E no Brasil chegou com firmeza
Após grande transformação
A nossa língua mãe: a Portuguesa.
Camões: o Soldado escritor.
Num tempo que é já passado
Em Portugal se destacou
Um homem muito ousado
Que ante ao rei se colocou
Para não ser desprezado
Em seu exército se alistou,
Mas era de um gênio forte
E quase encontrou a morte.
Mas isso foi só o começo
De uma grande aventura
E não encontrou tropeço
Para esta viagem dura,
Pois esse era o preço
Por fazer tanta loucura.
Em Portugal tudo deixou
E sua fama começou.
Na nau com Vasco da Gama
Sem esperança ele embarcou
Não esperando tal fama
Num reservado se trancou
E dentro de si uma chama
De um grande poeta brotou,
E escreveu sua trajetória
Sendo gravado na história.
Essa obra intitulada
De: Os Lusíadas dissertou
Que foi assim encontrada
A rota que a todos levou
E em terra tão almejada
Da Gama a sua Esquadra atracou.
Demonstrando então coragem
Concluída foi a viagem.
O valor do silêncio.
Palavras...
Como poder expressá-las,
Pois se tentamos agradar
Às vezes damos pedradas.
Como falar em paixão
Se as palavras soam em vão
E no fundo da alma sangra
Machucando o coração.
Expressamos-nos errado.
Não sabemos como agradar,
Pois se palavras machucam tanto,
Como vamos nos declarar?
Às vezes ficam confusas
E iludem o pensamento,
Querendo apenas brincar
Tornamos tudo um tormento.
Diz um velho ditado:
Silêncio é ouro, falar é prata.
O silêncio tem mais valor
Do que a fala que nos mata.
Realidade
Oh noite!
De que valem os sonhos,
Se não podemos ao menos
Compreendê-los?
Óh madrugada!
De que valem as canções,
Quando os que as compõem
São considerados boêmios?
Óh manhã!
De que vale a aurora,
Se em seu show
Ninguém a aplaude?
Óh tarde!
De que vale o ocaso,
Se quando é percebido
Já se foi o espetáculo?
Óh vida!
De que vale tua beleza,
Se quando a percebemos
De tão rápido já se foi?
Será por que...
Os sonhos não são lembrados,
As canções são esquecidas,
E o que é belo e natural, para os homens tornou-se banal?
Os sonhos serão sonhados,
As canções serão escritas,
O que é natural repetirá,
Mas a “Vida”, essa sim única será.
Dia de cão.
Como explicar
Um dia de cão.
Tentei me livrar,
Fiquei sem ação.
Perdi a hora,
Cheguei atrasado.
Levei um fora
Do chefe zangado.
Na hora da “bóia”
Não pude comer,
Porque a marmita
Tratei de esquecer.
No café da tarde
Tal a frustração.
Caiu, é verdade
O copo no chão.
Na última hora
O patrão chamou:
Meu Deus, e agora!?
Na rua estou.
Sonhos quebrados.
Como és bela, Senhora!
Tens belos olhos anis
Mostram-me a toda hora
Que és a quem sempre quis.
Como és bela, Senhora!
Com seus cabelos negros
E quero eu toda hora
Ser o dono de seus beijos.
Ai minha bela Senhora!
O que fostes tu fazer?
Meu coração te adora:
Irás deixá-lo sofrer?
Peço-te minha Senhora;
Não me torne vosso réu!
Pois estás jogando fora
Um amor que vem dos céus.
Mas porque minha Senhora
Quebraste os sonhos meus?
Tenho feito alguma obra
Que quebrou os sonhos teus?
Distância
Hoje vazio comecei a escrever.
Escrevi coisas que jamais imaginei,
Pois ao ouvir nossa música
Prometi aos quatro ventos que sempre te amarei.
Porém me faltam palavras
Para poder expressar
Todo o amor que por ti sinto
E não consigo lhe mostrar.
Tanto tempo distante,
Quilômetros de desespero,
Mas no coração trago o desejo
De descansar em seu aconchego.
Nossa música ressoa
Dentro do meu coração.
Encurtando a distância
E diminuindo a aflição.
Fada do saber
Como poderei falar
De uma pessoa importante
Que me ensinou o bê-á-bá
Numa escolinha distante.
Era como uma fada
Que marcou minha infância
E mostrou que vale a pena
Sonhar enquanto é criança.
Sempre tentando mostrar
Que o mundo é difícil
Fazendo-me aprender
Coisas que julgava inútil.
Aprendi muito com ela,
Mas não pude agradecer,
Pois cresci me tornei homem
Mas disso não pude esquecer.
Hoje não a vejo mais
Devido ao passar dos anos
E se um dia a encontrar
Um abraço irei lhe dar.
Direi algumas palavras
Que meu coração ditar,
Porém por ser emotivo
Algumas lágrimas vão rolar.
Sei que nunca esquecerei
E em meu coração ficará guardado
O sorriso daquela fada
Que foi a professora do primário.
Mistérios
Ó noite que pelas estrelas é iluminada,
Como podes inspirar melancolia aos boêmios
E paixões aos amantes?
Será que pela sua escuridão
Enxerga-se o vazio da alma
Ou pelo esplendor dos astros
Encontra-se no amor a calma?
Conta-me o teu segredo,
Mostra-me tua magia.
Desvenda-me o que a torna assim,
Ainda que profana, uma utopia.
Por que noite, és tão misteriosa?
Guardas segredos que ao mortal não mostra,
Mas aos sonhadores cativas tanto,
Que seus mistérios, por te amarem, não os importa.
*Recado de Orkut.
Ao navegar nesta rede
um cansaço me bateu,
mas quando fui desligar
vi um retrato seu.
E pensei comigo mesmo:
“Devo a ela escrever.”
Então a inspiração veio
e espero que possas ler.
É um poema muito simples
e as palavras são pequenas,
e não podem exprimir
o quanto a nós representa.
Porém dessas breves linhas
quero que tome ciência,
mas nunca aos pés chegarão
de tua nobre sapiência.
Mas espero que a Senhora
possas sim me adicionar,
pois se houver muita demora
ah sim!... "o bicho vai pegar!"
(Dedicado à Professora Alice Elias Daniel Olivatti, escrito como um pedido para ser adicionado em sua página do orkut)
Reflexão I.
Ah o amor!
De que me adianta o amor,
Se não puder amar como uma criança
Que busca do ser humano calor?
Pois mesmo que eu fale como os homens,
E haja como um anjo,
Se não tiver o amor
Que vantagem então teria?
O amor é bom, não sente inveja,
Serve, sem querer ser servido,
E descontente, se mostra alegre.
Eu estou dormindo, preciso acordar
E conhecê-lo antes de tudo acabar,
Pois descobri que sem o amor, não serei nada.
Sonho de Paz.
Como podemos sonhar?
Por onde olhamos, há tristeza no ar.
Adultos lutando, crianças chorando,
E o amor, onde está?
Fazem campanhas aqui, ali e acolá
Pedindo um mundo de paz,
Mas para conquistar o poder
A guerra, ao mundo traz.
Embora a nós, ela não chegue
Sofremos juntos também,
Pois por pequenas besteiras
Destroem a vida de alguém.
Deviam ter consciência
E olhar para o profundo
Trazendo enfim a paz
Para todos em nosso mundo.
A maior invenção.
Uma das coisas mais belas
Que o homem concebeu
Foram as letras do alfabeto
Que em tudo o fortaleceu.
Com as letras, palavras foram criadas
Trazendo ao homem imaginação
E com uma simples caneta,
Deixa em uma folha sua inspiração.
Conhecemos grandes maravilhas
Como o épico de Camões
Também pequenas poesias
Que despertam emoções.
Sabemos que é um prazer
Brincar com as palavras em verso,
Porém é preciso ter dom
Para entrar nesse universo.
No Brasil, muitos sonharam alto,
Seus sentimentos tornaram reais
Ficando na história gravados
Como pessoas imortais.
Palavras, músicas e inspiração,
Essas três fundiram-se sim
E deixaram eternizados
Vinícius, Caymmi e Jobim.
Foi a maior invenção
Que o homem pôde criar
Nos faz rir e faz chorar,
E com um amor também sonhar.
Quando ele bate à porta.
Quando ele bate à porta
Não temos como impedir
Que no coração entre
E passe ali a residir
Ele chega de repente
Tal qual o sol no Ocidente
E quando o notamos... Não tem jeito,
Seus escravos somos feitos.
Escrevemos coisas simples,
Às vezes tristes, às vezes belas,
E amenizam-se as feridas
Só em lê-las ou ouvi-las.
Ele nos pega de jeito,
A muitos deixa no chão.
Mas quando é correspondido
A dor e a tristeza fogem do coração.
Ele é a inspiração
Para músicos e poetas
Que exprimem seus sentimentos
De alegria e sofrimento.
O sofrimento com ele
Torna-se coisa pequena,
Pois como disse um poeta:
Por ele, tudo vale a pena.
Quando ele bate à porta
Esquecemos toda a dor,
Porque essa visita inesperada,
Todos sabem... É o amor!
Nossa Vida Acadêmica
Um dia nos encontramos
Com tantos sonhos em mente.
Soubemos não vai ser fácil,
Mas seguimos todos em frente.
Estávamos com muito medo
De enfrentar esse desafio,
Pois éramos uns dos outros
Meros desconhecidos.
O tempo foi se passando,
A cumplicidade junto cresceu
E a amizade que aqui nasceu
A este grupo fortaleceu.
Um ano passou-se rápido
E veio a primeira vitória,
Porém faltava um bom tanto
Para consumar nossa glória.
O segundo ano chegou
E a todos novamente juntou,
Ainda pessoas novas
Esse grupo aumentou.
No começo do ano, que agonia!
Não sabíamos como seria,
Pois era uma história nova
E a todos estremecia.
Tudo ficou diferente,
Tudo se tornou mudado.
Matérias e professores
Assombravam a nossa mente.
Porém tudo foi um começo
De uma nova caminhada
E conseguimos, entre tudo,
Ver nossa meta realizada.
Nesta difícil jornada
Conhecemos muitas pessoas.
Umas saíram, outras chegaram,
Não esquecendo ainda as que ficaram.
Houve uma professora
Que ensinava com paixão,
E suas aulas esquecidas,
Temos certeza, jamais serão.
Tudo que em sala falou
Em nós foi eternizado,
Mas por motivos alheios,
Seu cargo foi repassado.
Seguimos a nossa vida
Sempre pensando em vencer,
Mostrando que cada dia
A pena ia valer.
Foi tudo ficando difícil;
Português, Inglês e Latim,
Mas tudo complicou virou loucura
Com a Prática de Ensino e Teoria da Literatura.
Mesmo com tudo isso
Ninguém baixou a cabeça,
Lutamos com toda a força
E vencemos com sutileza.
O fim do ano chegava
E a euforia aumentou,
Mesmo com provas e trabalhos
Um tempo para festa sobrou.
Foi num amigo secreto
Que concretizou ainda mais
A amizade e a força
Que não se esquece jamais.
Passou o ano tão rápido
Que ao perceber, já se foi,
Mas as surpresas continuariam
No ano que vem depois.
O último ano chegou
Trazendo mais novidades
E já na primeira semana
Começou um novo drama.
Foi uma das matérias
Que trouxe a preocupação,
Pois iria ser o trabalho
Para nossa aprovação.
Quando vimos o projeto
Com normas da ABNT,
Soubemos: Vai ser difícil
Esse tal de TCC.
Todos formaram seus grupos
E escolheram o seu tema,
Mostrando força e coragem
Para enfrentar o problema.
Mas isso não foi um problema,
Pois tínhamos que mostrar
Que o nosso potencial
Iria em muito melhorar.
Foram chegando as provas,
Mas estávamos preparados,
Pois os nossos professores
Tinham dado seu recado.
Foi uma semana difícil
Com duas batalhas diárias,
Mas estávamos preparados
E vencemos com galhardia.
Chegou o segundo bimestre
Do nosso semestre final
E junto veio a euforia
Que ao receio escondia.
Porém conteu-se a euforia,
E medo, ninguém mais sentiu,
Pois cumprimos a nossa meta
Com nosso jeito sutil.
As provas finais foram feitas,
O TCC foi vencido
E todos, sem exceção tiveram
Seus esforços reconhecidos.
Voltamos à realidade
E nos vimos uma família
Esquecendo que chegaria o dia
Que a todos separaria.
Hoje é o grande dia,
De um valor sem igual,
É um dia especial,
É nossa Colação de Grau.
Alguns por mais que não queiram
As lagrimas vão derramar,
Mas isso não nos desonra,
Pois é uma grande honra.
Queremos agradecer
A todos que juntos lutaram
Tornando esse sonho especial
Em algo palpável e real.
A todos os professores,
A todos os familiares,
Também a todos do grupo
Por sua força e coragem.
Nosso maior agradecimento
Não é para um homem ou mulher,
Agradecemos a Deus
Que esta dádiva nos deu.
Esse é o nosso obrigado
Por toda colaboração,
Mas a verdadeira escola
Inicia-se a partir de agora!
Tudo é um tempo
Nossa vida é um tempo.
De tão rápido, é um suspiro,
Quando pensamos em viver
Quase tudo está perdido.
Perdemos tempo pensando.
Com o futuro nos preocupando
E o presente que é o momento,
Passa como o soprar dos ventos.
Nossa vida é uma flor,
Desabrocha e se envaidece,
Mas é como um simples vapor
E muito rápido desaparece.
Vivamos então cada instante
Com entusiasmo e alegria
Fazendo com que o futuro
Seja o presente da nossa vida.
Esperança.
Lá fora cai a chuva
E aqui dentro cai meu pranto
Por saber que estás tão longe
E não ouves quando a chamo.
Onde estás minha alegria?
Cadê você felicidade?
Por que não vens a meu encontro
E afasta de mim este pranto?
Será que não mereço sua companhia
Por ser um sonhador de esperança
E o pranto é meu castigo?
Apareça com seu brilho
Fazendo em mim brotar um sorriso
E este pranto, perder-se no infinito.
Consequências efêmeras.
Quando houve um rebento
Ouviu-se um choro ecoando
E uma vida esperançosa
Botou sua face ao vento.
Passaram-se os dias de colo,
Vieram os primeiros passos
E junto a insegurança
Nos olhos desta criança.
O mundo se agigantou,
A mente se abriu depressa
E o pensar tornou-se vasto
Deixando a vida sem graça.
Muito se pensou em dinheiro,
Muito se pensou em vencer,
Muito se pensou em ganância
Que a vida, esqueceu de viver.
A vida passou muito rápido.
Acabou-se o poder, o dinheiro e a ganância.
Agora restou a você amigo,
A vida em tristes lembranças!
Sublime riqueza.
Há no mundo tantas riquezas
Que o homem sempre se esquece
Da riqueza verdadeira
Que a todos enriquece.
É uma riqueza sublime
De um valor sem igual,
Tesouro nenhum a compra,
Pois não tem valor material.
É um amor verdadeiro, acima do amor carnal,
Pois entregou sua vida
Tornando o homem especial.
Esta riqueza agora está no céu junto ao Pai
E intercede a Deus sempre mais,
Por nós simples mortais.
Lamento em pensamento
No silêncio do pensamento
Ouvindo a madrugada calada
Procuro encontrar o motivo
Desta tão curta jornada.
Será que não tenho dom?
Será que não sou capaz?
Por que isso aconteceu?...
Responde-me no silêncio ó Deus!
Não fiz o que era certo
E me puniste com seu saber?
Ensina-me então como proceder.
Ainda estou abaixado, sem força de levantar,
E com minhas pernas não posso caminhar.
Ajude-me a levantar e ensina-me a andar.
Reflexão II.
Palavras minam em mim,
Mas expô-las é impossível.
Posso machucar alguém
De um modo tão terrível.
Elas se formam na mente,
Às vezes ao coração descem,
Mas entalam na garganta
E aos poucos se enfraquecem.
Enfraquecem por um motivo;
Não por me acovardar.
É um motivo bem simples
De jamais poder errar
Não um erro de gramática,
Tão pouco em versos pobres,
Mas de errar na consciência
Que nos tornam pessoas podres.
Com uma podridão mal cheirosa
Como cadáveres no deserto
Que tem suas podres carnes
Pela areia sendo cobertos.
Este é o fim do poema
Neste tom tão depressivo,
Mostrando que um passo apenas
Destrói o mais puro sorriso.
Saudade do Brasil
Um poeta sentiu saudade
Do chão onde nasceu
E distante do berço pátrio
Uma celebre poesia escreveu.
Sentiu saudade da terra,
Sentiu saudade da fauna,
Sentiu saudade da flora
E o pranto brotou da alma.
Mas no vazio distante
Escreveu de coração
Estes versos emocionantes
Que para nós virou refrão:
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
Não permita Deus que’u morra
Sem que volte para lá”.
Na rua...
Na rua, ouço o silêncio
Sendo quebrado pelos meus passos.
Sussurro em pensamento
Para não assustar o tempo.
Na rua, somente sinto a escuridão
Escurecer-se ainda mais com a ilusão,
Mas não me assusto porque sei
Que há tempos por aqui caminhei.
Na rua vazia, grito calado
Para que todos ouçam o silêncio
De alguém que morreu com vida...
Pois o amor me odiou.
Foi um dia diferente.
Foi um dia diferente
Quando a encontrei,
Meu coração tornou-se ardente
E por você me apaixonei.
Foi um dia diferente.
Senti meu corpo flutuar,
Senti meu sangue esquentar
E seu olhar, com jeitinho, me enfeitiçar.
Foi um dia diferente
Quando em seu olhar fixei,
Nesse instante disse a mim mesmo:
“Essa garota para sempre amarei!”
Foi um dia diferente
Quando você disse adeus;
E meu coração indagava:
“Oh! Por que meu Deus?!”
Foram dias diferentes
Sem você em minha vida.
As lágrimas foram freqüentes
E a tristeza permanente.
Queria um dia diferente,
Queria que fosse mudado
E eu ficasse para sempre
Em seus braços acorrentado.
Mais que amigo... Professor!
Como encontrar palavras
Para dessas pessoas falar,
Pois são muito especiais
E não consigo a nada as comparar.
São pessoas diferentes,
Mas com um só ideal:
Transformar uma nação
Com seu saber sem igual.
Muitas vezes ignorados,
Outras não recebem atenção,
Mas não desistem do sonho
De transmitir educação.
Quando temos o primeiro contato
Com esses seres iluminados
Sentimos um pouco de medo,
Pois não somos a eles ligados.
Depois que os conhecemos
Não sentimos mais temor,
Pois com um jeitinho simples
Nos demonstram todo amor.
Seguram-nos pelas mãos
Dando-nos confiança
E mostram que ler e escrever
É uma brincadeira de criança.
Às vezes são enfermeiros,
Às vezes são nossos pais,
Sempre nos transmitindo
Esperança, amor, carinho e paz.
Se soubesse, um quadro pintaria,
Se escritor, com um livro te alegraria,
Mas como sou seu aluno:
Professor... te dou esta poesia!
Meu jeito de amar.
Olhando o celeste infinito
Num profundo suspiro de paixão
Contemplei a beleza dos astros
E iluminou meu coração.
Foi um brilho diferente
Não sei como explicar.
E meu sangue ferveu nas veias:
Ai meu Deus! Porque será?
Será que foi uma estrela
Ou foi o brilho da lua
Que desnudou minha alma
Devolvendo-me a calma?
Como vai ser meu futuro?
Como vou me acostumar?
Pois este brilho tão puro...
É o meu jeito de amar!
Sou esperança, sou homem, sou criança.
Sentado numa cadeira
Buscando inspiração no infinito
Procurei encontrar no silencio
Tudo que é profundo e bonito.
Voltando meus pensamentos
Para uma bela recordação,
Lembrei-me da infância longínqua
Que se passou como o verão.
Infância que ainda guardo.
Saudosa, porem feliz.
E ao recordar-me dela
A alegria ressurge em mim.
Foram dias de felicidade
Onde os sonhos eram reais.
Tudo valia, é verdade
E sonhava ainda mais.
O sonho mais desejado
Era o de nunca crescer.
Cresci, me tornei homem,
Mas criança continuo a ser.
Não uma criança levada,
Nem um menino brigão,
Mas uma criança esperança
Que nos olhos se vê a ilusão.
A ilusão de que os homens
Possam mudar de repente,
Tornando este mundo mais belo
Tornando-se um ser diferente.
aí sim hein, o mito
ResponderExcluirÉ nada!!!
ExcluirÉ nada!!!
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